Mostrando postagens com marcador são coisas da vida. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador são coisas da vida. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Dear Stupid,

I'm writing you this email because I think our relationship has run its course. Do you realize that you're a total loser? You've changed too much since we met, and I don't like it. I can't believe how selfish you are. Relationships are supposed to be about sharing, jerk. You couldn't even pass your exams without cheating; I should have known you'd cheat on me too, asshole. I called the nursery school program, and they agreed to let you in after they assessed your maturity level. You know, a little respect can go a long way. But the amount of respect you give me is only enough for ME to go a long way. A long way away from you, douchebag. Frankly, you just don't care enough about me. Luckily I care enough about me to make up for it, by saying goodbye to you. Here's some food for thought: you're an asshole! It's not easy to carry on a successful relationship with someone like you. And by that, I mean someone who is downright stupid, you feebleminded dimwit.

Why do you spend so little money on me? Buying me a happy meal at McDonald's does not count as taking me out to dinner. If you ever get engaged, just remember that an onion ring is not a valid replacement for a wedding ring.

Sorry, but you're not even worth keeping as a friend. Why are you so boring? I've seen rocks that are more interesting than you. I never want to see you again, jerkface! Stay away from me or I'll beat you with a frozen salmon. I think you get the idea: this relationship is over.

I hope maggots devour your testicles,
ManSize




Gerado carinhosamente por BreakUpEmail.com.

terça-feira, 29 de abril de 2008

são regras da química

Quando uma pessoa procura algo no Google e a primeira página encontrada tem no topo da lista de links patrocinados um anúncio de COROAS FÚNEBRES (e isso não tem relação nenhuma com os termos de busca em si), ela vê que isso realmente faz sentido.

quinta-feira, 27 de março de 2008

barba, cabelo e fofoca

Toda mocinha, fui fazer as unhas. Não é uma coisa que eu faço com a freqüência que gostaria, principalmente por dois motivos.

Primeiro, porque não tenho paciência nem para ficar dando a patinha, nem para virar melindrosa balançando as franjas com as mãozinhas para cima enquanto o esmalte seca.

Segundo, porque entro no lugarzinho bagaceiro da esquina e a manicura – que eu só havia visto uma vez antes disso – me recebe com um “E aí, guria? Me conta as novidades!”

Novidades? Eu não preciso, e nem quero, ir fazer as unhas para ficar falando da minha vida. Para isso eu tenho um blog, ora.

sexta-feira, 21 de março de 2008

add to dictionary

Ou Da incrível capacidade de começar escrevendo uma coisa, dar a volta, terminar em outra e não dizer nada (além de ignorar o significado das palavras “reescrever”, “apagar” ou, pior ainda, “publicar”)

Uma das coisas que acontecem quando se trabalha em casa é perder a noção dos feriados (ainda mais se você trabalha para americanos; americanos não parecem ter feriados nunca, apesar de terem as férias mais flexíveis que já vi).

Bem, mas os ovinhos já estão pendurados por aí há algum tempo, o chocolate derretido lambuzando o papel alumínio e ganhando aquele formato ovo-com-dedadas, e isso quer dizer que tá, veio cedo, mas taí a Páscoa. E isso, por sua vez, me lembra temperaturas mais amenas, ou seja, temperaturas normais para pessoas normais. E então, finalmente, voltarei a andar na rua, sairei sem precisar passar protetor até o dedão, usarei o cabelo solto, minhas quedas de pressão serão bem menos freqüentes, minha conta de luz despencará, eu poderei me sentir limpa sem precisar de três banhos, meu corpo e minha mente voltarão a funcionar e, por fim, poderei reclamar de outras coisas que não a temperatura.

Bem, essa última parte deve durar só até o friozão. Porque, mesmo que em escala bem menor, eu também reclamo do frio excessivo. Mas isso é só porque o brasileiro desconhece a calefação.

[pausa para se dar conta de que]

Ok. Eu também reclamo da calefação. Mas é só porque as pessoas não sabem usar.

E o problema não é que eu seja reclamona. As pessoas é que levam minhas reclamações a sério demais. Não que não sejam sérias, mas.

[acabo de adicionar “reclamona” ao meu dicionário do Word. Acho que não tenho mais muitos argumentos. Hora de parar. Chega. Vou dormir. Hm, ar-condicionado no máximo!]

quinta-feira, 20 de março de 2008

encontrei hoje minha professora do pré-B

E foi mais forte do que eu: chamei ela de TIA.

quarta-feira, 12 de março de 2008

because if they take my stapler then I'll set the building on fire

Quando a pessoa começa a escrever GROUNDBACK, em vez de background, é porque a pessoa está mesmo cansada. Quando a pessoa vira dias e noites trabalhando e, quando finalmente pára, fica completamente sem saber o que fazer, é porque realmente deixou a vida na gaveta. E quando, enfim, a pessoa reencontra a vida, lá vem mais. E mais. E... ufff.

Mas eu não estou reclamando. Quer dizer, estou, mas isso me paga e o dinheiro vem bem. Só fiquei triste por ter que abortar a missão dessa noite, Roberto Carlos com champagne jogada no chão (eu jogada, não a bebida).

E eu não troco minha vida de autônoma, ou informal, ou freelancer, como quiser, por nenhuma carteira assinada (mesmo com a impressão de que essas pessoas trabalham muito menos). Office Space não me deixa esquecer. Grande Milton.

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

só assim



1- Aperta bastante!

2- E agora fecha bem.

3- Boa sorte na sua dieta!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Um soco atrás do outro, mas eu continuo em pé.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

amanhã tem mais

O subtexto contido neste post é destinado exclusivamente aos pacientes DELA.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

sunlight makes me paranoid

Um dos meu livros preferidos (e isso, além do conteúdo, inclui capa, idade, aquisição, significado emocional, etc.) é este que está de bruços na foto:



É o Romeu e Julieta -– no caso, Romeo und Julia -– em versão bilíngüe inglês-alemão, sem data de edição, que comprei no finado sebo do Seu Leandro (certamente o sebo mais bizarro e o vendedor mais bizarro que já conheci). E aqui está ele (o livro) de perfil:



Uma gracinha, né? Pois então. Este livro passou algum tempo em uma estante, bem na ponta, segurado por um suporte improvisado que é vermelho e tem bolinhas recortadas. Olha os dois aqui:



Viu a janela ali do lado? Viu que agora eu deixo esse lugar para livros de pouco ou nenhum valor? E quer ver o que essa estante, esse suporte e essa janela fizeram com meu querido livrinho? Tó:



Começo a ficar paranóica. Isso, os Altoids, tudo tem me feito pensar na ação do tempo. Mas não vou falar sobre o tempo aqui. Isso eu fazia na História quando não tinha nada para dizer e um trabalho para entregar no dia seguinte. E isso foi há muito, muito tempo.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

bagunça adestrada

O mais estranho quando se muda a configuração da casa não é a rotina em relação à arrumação, mas à bagunça. Percebi isso na primeira vez em que cheguei no quarto, tirei um dos tênis e parei por alguns segundos, olhando em volta, sem saber onde jogá-lo.

Acabei elegendo um canto do lado direito entre a cama e o armário, o que penso ter sido uma boa escolha. Como fica bem no meio do caminho, sempre vai haver o dia em que serei obrigada a juntar todos os sapatos e colocá-los em suas respectivas caixas.

[Sim, eu guardo meus sapatos em caixas. Sim, a minha bagunça é relativamente organizada. E sim, estou tentando não enlouquecer por causa dos meus cds que ainda não estão em ordem alfabética/estilo e dos meus livros que estão todos misturados. Duke Ellington não faz sentido ao lado de Ramones e Aristóteles não combina muito com “A múmia erótica”.]

sábado, 2 de fevereiro de 2008

além do usb

Sempre houve quem fizesse isso por mim. Não por mim, exatamente, mas sempre houve quem fizesse. Computador, para mim, sempre foi coisa de menino.

E eis que me deparo com um monte de fios e cabinhos esquisitos todos enroscados e esperando pelo buraco certo. Percebi que nunca tinha olhado para um modem com mais atenção, que nunca me ocorreu que [dã] a impressora precisa de uma tomada, ou que aquele novelo horroroso de fios realmente tem uma função (ainda bem que o roteador chega em breve).

Mas o mais estranho é que, em vez de me sentir completamente idiota, gastei meu tempo ficando franciscanamente feliz por descobrir que existe muita coisa diferente na outra ponta do cabo. Não é lindo isso? Existem coisas na vida além do USB.

E agora tenho uma mesa de trabalho com tudo funcionando, e tão arrumadinha que me faz até tolerar os livros desorganizados ou as caixas que estão atrás de mim. Bem, isso até eu precisar achar alguma coisa. Melhor não pensar nisso por enquanto.