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quarta-feira, 2 de julho de 2008
segunda-feira, 16 de junho de 2008
good day sunshine
00:00 – Sono. Trabalho pela frente. Ainda.
01:12 – Pronto, aqui está. Ela me mandou o arquivo que preciso revisar e mandar o quanto antes para... caralho. Não abre. Ok, amanhã vejo isso. Vou tocar o resto.
01:34 – Ufa. Terminei. Agora posso ir dormir e... ops! Acendi. Começo a rodar pela casa.
03:00 – Me convenço a ir para a cama. Não consigo dormir.
06:16 – Toca o primeiro despertador (o celular, longe da cama, que eu deixo berrando onde está).
06:19 – Toca o segundo despertador. Olha só, nem estou tão sonolenta hoje. Vou ficar mais uns cinco minutinhos.
07:28 – Puta que pariu. Preciso correr. No caminho pego alguma coisa para comer.
07:42 – Ainda não consegui me vestir. Nenhuma calça entra e, com esse frio, o truque do vestido não rola. Diretamente do varal, a calça nossa de todo dia.
07:55 – O lotação, que é sempre bem rápido, atrasa.
08:20 – Chego correndo, ligo o computador e vou pegar um café para tomar com o croissant de ontem da padaria. Uma pessoa está fazendo a manutenção da máquina (às oito da manhã, porra?).
08:30 – Vamos começar o dia checando os e-mails. Quase dois mil não lidos. Caixa lotada.
11:58 – Hm, uma sopa de capeletti (seja lá como se escreve) viria bem. Mas veio assim cozida em água, como qualquer outra massa, pero sem travar conhecimento com o escorredor. Não preciso dizer que era gelada.
13:22 – Ar-condicionado infernal. Muito, muito quente, e na corrida me esqueci de pegar uma camiseta (sim, eu preciso fazer isso com freqüência).
14:39 – Tudo pára. Pior: quase pára. Isso significa que eu não posso trabalhar, mas tenho que ficar ali torcendo para cada página abrir etc. etc. etc. etc. etc.
Ah, nada como uma boa segunda-feira para começar a semana.
01:12 – Pronto, aqui está. Ela me mandou o arquivo que preciso revisar e mandar o quanto antes para... caralho. Não abre. Ok, amanhã vejo isso. Vou tocar o resto.
01:34 – Ufa. Terminei. Agora posso ir dormir e... ops! Acendi. Começo a rodar pela casa.
03:00 – Me convenço a ir para a cama. Não consigo dormir.
06:16 – Toca o primeiro despertador (o celular, longe da cama, que eu deixo berrando onde está).
06:19 – Toca o segundo despertador. Olha só, nem estou tão sonolenta hoje. Vou ficar mais uns cinco minutinhos.
07:28 – Puta que pariu. Preciso correr. No caminho pego alguma coisa para comer.
07:42 – Ainda não consegui me vestir. Nenhuma calça entra e, com esse frio, o truque do vestido não rola. Diretamente do varal, a calça nossa de todo dia.
07:55 – O lotação, que é sempre bem rápido, atrasa.
08:20 – Chego correndo, ligo o computador e vou pegar um café para tomar com o croissant de ontem da padaria. Uma pessoa está fazendo a manutenção da máquina (às oito da manhã, porra?).
08:30 – Vamos começar o dia checando os e-mails. Quase dois mil não lidos. Caixa lotada.
11:58 – Hm, uma sopa de capeletti (seja lá como se escreve) viria bem. Mas veio assim cozida em água, como qualquer outra massa, pero sem travar conhecimento com o escorredor. Não preciso dizer que era gelada.
13:22 – Ar-condicionado infernal. Muito, muito quente, e na corrida me esqueci de pegar uma camiseta (sim, eu preciso fazer isso com freqüência).
14:39 – Tudo pára. Pior: quase pára. Isso significa que eu não posso trabalhar, mas tenho que ficar ali torcendo para cada página abrir etc. etc. etc. etc. etc.
Ah, nada como uma boa segunda-feira para começar a semana.
terça-feira, 13 de maio de 2008
domingo, 11 de maio de 2008
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Então tá, vamos contar uma historinha
Dia desses, estava na casa dos meus pais observando com certo embaraço as fotos que eles resolveram pendurar depois que os filhos saíram de casa, aquelas fotos de estúdio que as lojas – nesse caso, a finada Sulcolor – costumavam oferecer como brinde aos clientes, naquela época em que as pessoas colocavam filme na câmera, fotografavam e depois mandavam revelar.
Ridiculamente amarelados na parede, eu, com uns três anos, e meu irmão, com uns sete e a mesma cara de hoje.
Minha mãe entra, vê que estou espremendo os olhos para não perder nenhum detalhe e se derrete. E, como se sabe, não precisa muito para que uma mãe derretida comece a contar episódios da infância de seus lindos filhinhos.
Ela começou com uma velha conhecida, da ocasião do estúdio da Sulcolor. Estava difícil fazer a maldita foto porque a pequena não sorria. Não tinha jeito. Ora, e tinha eu algum motivo para sorrir para um fotógrafo bagaceiro? Não, mas alguém inventou que tinha que ser assim – um século antes e não teríamos esse problema.
E não era má vontade, acho. Porque minha mãe pediu que eu mostrasse os dentinhos para o tio, eu mostrei, ele fez a foto, e lá está aquele sorriso bizarro na parede.
E então a historinha que eu nunca tinha ouvido. Saímos da Sulcolor, que ficava na Dr. Flores ou em outra dessas ruas agradáveis para um passeio pelo Centro, andando no meio do populacho. Minha mãe sente aquela puxadinha na roupa que só as crianças sabem dar e olha para baixo.
- Mãe, eu não gosto de gente.
Ridiculamente amarelados na parede, eu, com uns três anos, e meu irmão, com uns sete e a mesma cara de hoje.
Minha mãe entra, vê que estou espremendo os olhos para não perder nenhum detalhe e se derrete. E, como se sabe, não precisa muito para que uma mãe derretida comece a contar episódios da infância de seus lindos filhinhos.
Ela começou com uma velha conhecida, da ocasião do estúdio da Sulcolor. Estava difícil fazer a maldita foto porque a pequena não sorria. Não tinha jeito. Ora, e tinha eu algum motivo para sorrir para um fotógrafo bagaceiro? Não, mas alguém inventou que tinha que ser assim – um século antes e não teríamos esse problema.
E não era má vontade, acho. Porque minha mãe pediu que eu mostrasse os dentinhos para o tio, eu mostrei, ele fez a foto, e lá está aquele sorriso bizarro na parede.
E então a historinha que eu nunca tinha ouvido. Saímos da Sulcolor, que ficava na Dr. Flores ou em outra dessas ruas agradáveis para um passeio pelo Centro, andando no meio do populacho. Minha mãe sente aquela puxadinha na roupa que só as crianças sabem dar e olha para baixo.
- Mãe, eu não gosto de gente.
quinta-feira, 17 de abril de 2008
quinta-feira, 27 de março de 2008
barba, cabelo e fofoca
Toda mocinha, fui fazer as unhas. Não é uma coisa que eu faço com a freqüência que gostaria, principalmente por dois motivos.
Primeiro, porque não tenho paciência nem para ficar dando a patinha, nem para virar melindrosa balançando as franjas com as mãozinhas para cima enquanto o esmalte seca.
Segundo, porque entro no lugarzinho bagaceiro da esquina e a manicura – que eu só havia visto uma vez antes disso – me recebe com um “E aí, guria? Me conta as novidades!”
Novidades? Eu não preciso, e nem quero, ir fazer as unhas para ficar falando da minha vida. Para isso eu tenho um blog, ora.
Primeiro, porque não tenho paciência nem para ficar dando a patinha, nem para virar melindrosa balançando as franjas com as mãozinhas para cima enquanto o esmalte seca.
Segundo, porque entro no lugarzinho bagaceiro da esquina e a manicura – que eu só havia visto uma vez antes disso – me recebe com um “E aí, guria? Me conta as novidades!”
Novidades? Eu não preciso, e nem quero, ir fazer as unhas para ficar falando da minha vida. Para isso eu tenho um blog, ora.
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ora pílulas,
são coisas da vida
quarta-feira, 26 de março de 2008
ora, pílulas!
Faz tempo que não durmo, muito menos direito. All work and no play. E hoje seria minha primeira tarde com umas três horas livres para aquela soneca gostosa.
Por via das, 11h, checar e-mails rapidinho. Ih, trabalho. Mesmo sendo pouca coisa, eu precisava dormir. Melhor dizer não. Mas era amiga de um amigo, então não apenas topei fazer, como ainda arredondei com um DESCONTO.
Para quando ela precisa, mesmo? Ah, para ontem. Não, com “para ontem” não trabalhamos, pelo menos enquanto eu não for amiga do Doc Brown. Mas tudo bem, eu entrego hoje à noite, pode ser? Não, ela quer para a hora do almoço. Mas já passou do meio-dia! E a moça larga “Ah, mas isso ela faz em cinco minutos”. Como? COMO? Eu tô aqui disposta a fazer CARIDADE e ela acha que uma tarde inteira trabalhada com pressa são cinco minutos?
No cu! Hmpf.
Por via das, 11h, checar e-mails rapidinho. Ih, trabalho. Mesmo sendo pouca coisa, eu precisava dormir. Melhor dizer não. Mas era amiga de um amigo, então não apenas topei fazer, como ainda arredondei com um DESCONTO.
Para quando ela precisa, mesmo? Ah, para ontem. Não, com “para ontem” não trabalhamos, pelo menos enquanto eu não for amiga do Doc Brown. Mas tudo bem, eu entrego hoje à noite, pode ser? Não, ela quer para a hora do almoço. Mas já passou do meio-dia! E a moça larga “Ah, mas isso ela faz em cinco minutos”. Como? COMO? Eu tô aqui disposta a fazer CARIDADE e ela acha que uma tarde inteira trabalhada com pressa são cinco minutos?
No cu! Hmpf.
terça-feira, 25 de março de 2008
Acudam!
Tem uma barata morta deitada de costas no corredor. Na frente das portas do banheiro e do quarto. Em algum momento, e em breve, precisarei usar tanto um quanto o outro.
ALGUÉM precisa tirar aquele corpo dali.
Até porque, mesmo se eu dormir no sofá e fizer xixi no tanque, amanhã eu vou acordar e ela ainda estará ali. Bom, espero que pelo menos eu acorde -- porque com essa nuvem de inseticida, sei não.
ALGUÉM precisa tirar aquele corpo dali.
Até porque, mesmo se eu dormir no sofá e fizer xixi no tanque, amanhã eu vou acordar e ela ainda estará ali. Bom, espero que pelo menos eu acorde -- porque com essa nuvem de inseticida, sei não.
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strychnine in the guacamole
sexta-feira, 21 de março de 2008
add to dictionary
Ou Da incrível capacidade de começar escrevendo uma coisa, dar a volta, terminar em outra e não dizer nada (além de ignorar o significado das palavras “reescrever”, “apagar” ou, pior ainda, “publicar”)
Uma das coisas que acontecem quando se trabalha em casa é perder a noção dos feriados (ainda mais se você trabalha para americanos; americanos não parecem ter feriados nunca, apesar de terem as férias mais flexíveis que já vi).
Bem, mas os ovinhos já estão pendurados por aí há algum tempo, o chocolate derretido lambuzando o papel alumínio e ganhando aquele formato ovo-com-dedadas, e isso quer dizer que tá, veio cedo, mas taí a Páscoa. E isso, por sua vez, me lembra temperaturas mais amenas, ou seja, temperaturas normais para pessoas normais. E então, finalmente, voltarei a andar na rua, sairei sem precisar passar protetor até o dedão, usarei o cabelo solto, minhas quedas de pressão serão bem menos freqüentes, minha conta de luz despencará, eu poderei me sentir limpa sem precisar de três banhos, meu corpo e minha mente voltarão a funcionar e, por fim, poderei reclamar de outras coisas que não a temperatura.
Bem, essa última parte deve durar só até o friozão. Porque, mesmo que em escala bem menor, eu também reclamo do frio excessivo. Mas isso é só porque o brasileiro desconhece a calefação.
[pausa para se dar conta de que]
Ok. Eu também reclamo da calefação. Mas é só porque as pessoas não sabem usar.
E o problema não é que eu seja reclamona. As pessoas é que levam minhas reclamações a sério demais. Não que não sejam sérias, mas.
[acabo de adicionar “reclamona” ao meu dicionário do Word. Acho que não tenho mais muitos argumentos. Hora de parar. Chega. Vou dormir. Hm, ar-condicionado no máximo!]
Uma das coisas que acontecem quando se trabalha em casa é perder a noção dos feriados (ainda mais se você trabalha para americanos; americanos não parecem ter feriados nunca, apesar de terem as férias mais flexíveis que já vi).
Bem, mas os ovinhos já estão pendurados por aí há algum tempo, o chocolate derretido lambuzando o papel alumínio e ganhando aquele formato ovo-com-dedadas, e isso quer dizer que tá, veio cedo, mas taí a Páscoa. E isso, por sua vez, me lembra temperaturas mais amenas, ou seja, temperaturas normais para pessoas normais. E então, finalmente, voltarei a andar na rua, sairei sem precisar passar protetor até o dedão, usarei o cabelo solto, minhas quedas de pressão serão bem menos freqüentes, minha conta de luz despencará, eu poderei me sentir limpa sem precisar de três banhos, meu corpo e minha mente voltarão a funcionar e, por fim, poderei reclamar de outras coisas que não a temperatura.
Bem, essa última parte deve durar só até o friozão. Porque, mesmo que em escala bem menor, eu também reclamo do frio excessivo. Mas isso é só porque o brasileiro desconhece a calefação.
[pausa para se dar conta de que]
Ok. Eu também reclamo da calefação. Mas é só porque as pessoas não sabem usar.
E o problema não é que eu seja reclamona. As pessoas é que levam minhas reclamações a sério demais. Não que não sejam sérias, mas.
[acabo de adicionar “reclamona” ao meu dicionário do Word. Acho que não tenho mais muitos argumentos. Hora de parar. Chega. Vou dormir. Hm, ar-condicionado no máximo!]
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