
sábado, 24 de maio de 2008
terça-feira, 13 de maio de 2008
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Então tá, vamos contar uma historinha
Ridiculamente amarelados na parede, eu, com uns três anos, e meu irmão, com uns sete e a mesma cara de hoje.
Minha mãe entra, vê que estou espremendo os olhos para não perder nenhum detalhe e se derrete. E, como se sabe, não precisa muito para que uma mãe derretida comece a contar episódios da infância de seus lindos filhinhos.
Ela começou com uma velha conhecida, da ocasião do estúdio da Sulcolor. Estava difícil fazer a maldita foto porque a pequena não sorria. Não tinha jeito. Ora, e tinha eu algum motivo para sorrir para um fotógrafo bagaceiro? Não, mas alguém inventou que tinha que ser assim – um século antes e não teríamos esse problema.
E não era má vontade, acho. Porque minha mãe pediu que eu mostrasse os dentinhos para o tio, eu mostrei, ele fez a foto, e lá está aquele sorriso bizarro na parede.
E então a historinha que eu nunca tinha ouvido. Saímos da Sulcolor, que ficava na Dr. Flores ou em outra dessas ruas agradáveis para um passeio pelo Centro, andando no meio do populacho. Minha mãe sente aquela puxadinha na roupa que só as crianças sabem dar e olha para baixo.
- Mãe, eu não gosto de gente.
terça-feira, 29 de abril de 2008
são regras da química
quinta-feira, 17 de abril de 2008
quarta-feira, 26 de março de 2008
ora, pílulas!
Por via das, 11h, checar e-mails rapidinho. Ih, trabalho. Mesmo sendo pouca coisa, eu precisava dormir. Melhor dizer não. Mas era amiga de um amigo, então não apenas topei fazer, como ainda arredondei com um DESCONTO.
Para quando ela precisa, mesmo? Ah, para ontem. Não, com “para ontem” não trabalhamos, pelo menos enquanto eu não for amiga do Doc Brown. Mas tudo bem, eu entrego hoje à noite, pode ser? Não, ela quer para a hora do almoço. Mas já passou do meio-dia! E a moça larga “Ah, mas isso ela faz em cinco minutos”. Como? COMO? Eu tô aqui disposta a fazer CARIDADE e ela acha que uma tarde inteira trabalhada com pressa são cinco minutos?
No cu! Hmpf.
segunda-feira, 17 de março de 2008
ninguém mandou calcular
E agora eu tenho certeza de que no país, na cidade, no bairro onde eu vivo, não dá para andar DUAS QUADRAS na rua, à noite. Antes eu não gostava de andar de noite sozinha, agora não gosto nem de andar com mais gente.
Pois bem. A partir de agora, quando precisar andar DUAS QUADRAS para chegar em casa, vou pegar um táxi. É ridículo, mas às vezes cinco reais pagam mil.
terça-feira, 4 de março de 2008
falando em wishlist,
Talvez assim, com um despertador bem barulhento, estrategicamente colocado longe da cama, eu tenha um pouco mais de facilidade de acordar. E então poderei me sentir menos culpada do que hoje, por exemplo, quando deveria ter acordado às 7h, mas só acordei depois do meio-dia -- com o celular aberto na minha mão, embaixo do travesseiro, e sem a menor lembrança de ter desligado o outro despertador.
Acho que terei que apelar mais uma vez a telefonemas matutinos de amigos. Pelo menos um telefone fiasquento eu tenho.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
sunlight makes me paranoid
É o Romeu e Julieta -– no caso, Romeo und Julia -– em versão bilíngüe inglês-alemão, sem data de edição, que comprei no finado sebo do Seu Leandro (certamente o sebo mais bizarro e o vendedor mais bizarro que já conheci). E aqui está ele (o livro) de perfil:
Uma gracinha, né? Pois então. Este livro passou algum tempo em uma estante, bem na ponta, segurado por um suporte improvisado que é vermelho e tem bolinhas recortadas. Olha os dois aqui:
Viu a janela ali do lado? Viu que agora eu deixo esse lugar para livros de pouco ou nenhum valor? E quer ver o que essa estante, esse suporte e essa janela fizeram com meu querido livrinho? Tó:
Começo a ficar paranóica. Isso, os Altoids, tudo tem me feito pensar na ação do tempo. Mas não vou falar sobre o tempo aqui. Isso eu fazia na História quando não tinha nada para dizer e um trabalho para entregar no dia seguinte. E isso foi há muito, muito tempo.