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sábado, 24 de maio de 2008

Não acredito. Continuo com essa dor no peito. Não posso ser tão ridiculamente metafórica.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Então tá, vamos contar uma historinha

Dia desses, estava na casa dos meus pais observando com certo embaraço as fotos que eles resolveram pendurar depois que os filhos saíram de casa, aquelas fotos de estúdio que as lojas – nesse caso, a finada Sulcolor – costumavam oferecer como brinde aos clientes, naquela época em que as pessoas colocavam filme na câmera, fotografavam e depois mandavam revelar.

Ridiculamente amarelados na parede, eu, com uns três anos, e meu irmão, com uns sete e a mesma cara de hoje.

Minha mãe entra, vê que estou espremendo os olhos para não perder nenhum detalhe e se derrete. E, como se sabe, não precisa muito para que uma mãe derretida comece a contar episódios da infância de seus lindos filhinhos.

Ela começou com uma velha conhecida, da ocasião do estúdio da Sulcolor. Estava difícil fazer a maldita foto porque a pequena não sorria. Não tinha jeito. Ora, e tinha eu algum motivo para sorrir para um fotógrafo bagaceiro? Não, mas alguém inventou que tinha que ser assim – um século antes e não teríamos esse problema.

E não era má vontade, acho. Porque minha mãe pediu que eu mostrasse os dentinhos para o tio, eu mostrei, ele fez a foto, e lá está aquele sorriso bizarro na parede.

E então a historinha que eu nunca tinha ouvido. Saímos da Sulcolor, que ficava na Dr. Flores ou em outra dessas ruas agradáveis para um passeio pelo Centro, andando no meio do populacho. Minha mãe sente aquela puxadinha na roupa que só as crianças sabem dar e olha para baixo.

- Mãe, eu não gosto de gente.

terça-feira, 29 de abril de 2008

são regras da química

Quando uma pessoa procura algo no Google e a primeira página encontrada tem no topo da lista de links patrocinados um anúncio de COROAS FÚNEBRES (e isso não tem relação nenhuma com os termos de busca em si), ela vê que isso realmente faz sentido.

quarta-feira, 26 de março de 2008

ora, pílulas!

Faz tempo que não durmo, muito menos direito. All work and no play. E hoje seria minha primeira tarde com umas três horas livres para aquela soneca gostosa.

Por via das, 11h, checar e-mails rapidinho. Ih, trabalho. Mesmo sendo pouca coisa, eu precisava dormir. Melhor dizer não. Mas era amiga de um amigo, então não apenas topei fazer, como ainda arredondei com um DESCONTO.

Para quando ela precisa, mesmo? Ah, para ontem. Não, com “para ontem” não trabalhamos, pelo menos enquanto eu não for amiga do Doc Brown. Mas tudo bem, eu entrego hoje à noite, pode ser? Não, ela quer para a hora do almoço. Mas já passou do meio-dia! E a moça larga “Ah, mas isso ela faz em cinco minutos”. Como? COMO? Eu tô aqui disposta a fazer CARIDADE e ela acha que uma tarde inteira trabalhada com pressa são cinco minutos?

No cu! Hmpf.

segunda-feira, 17 de março de 2008

ninguém mandou calcular

Não é nada, não é nada, mas lá se foram mais de mil reais.

E agora eu tenho certeza de que no país, na cidade, no bairro onde eu vivo, não dá para andar DUAS QUADRAS na rua, à noite. Antes eu não gostava de andar de noite sozinha, agora não gosto nem de andar com mais gente.

Pois bem. A partir de agora, quando precisar andar DUAS QUADRAS para chegar em casa, vou pegar um táxi. É ridículo, mas às vezes cinco reais pagam mil.

terça-feira, 4 de março de 2008

falando em wishlist,

tenho namorado este aqui:



Talvez assim, com um despertador bem barulhento, estrategicamente colocado longe da cama, eu tenha um pouco mais de facilidade de acordar. E então poderei me sentir menos culpada do que hoje, por exemplo, quando deveria ter acordado às 7h, mas só acordei depois do meio-dia -- com o celular aberto na minha mão, embaixo do travesseiro, e sem a menor lembrança de ter desligado o outro despertador.

Acho que terei que apelar mais uma vez a telefonemas matutinos de amigos. Pelo menos um telefone fiasquento eu tenho.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

sunlight makes me paranoid

Um dos meu livros preferidos (e isso, além do conteúdo, inclui capa, idade, aquisição, significado emocional, etc.) é este que está de bruços na foto:



É o Romeu e Julieta -– no caso, Romeo und Julia -– em versão bilíngüe inglês-alemão, sem data de edição, que comprei no finado sebo do Seu Leandro (certamente o sebo mais bizarro e o vendedor mais bizarro que já conheci). E aqui está ele (o livro) de perfil:



Uma gracinha, né? Pois então. Este livro passou algum tempo em uma estante, bem na ponta, segurado por um suporte improvisado que é vermelho e tem bolinhas recortadas. Olha os dois aqui:



Viu a janela ali do lado? Viu que agora eu deixo esse lugar para livros de pouco ou nenhum valor? E quer ver o que essa estante, esse suporte e essa janela fizeram com meu querido livrinho? Tó:



Começo a ficar paranóica. Isso, os Altoids, tudo tem me feito pensar na ação do tempo. Mas não vou falar sobre o tempo aqui. Isso eu fazia na História quando não tinha nada para dizer e um trabalho para entregar no dia seguinte. E isso foi há muito, muito tempo.