domingo, 30 de dezembro de 2007

Deus pode não me amar, mas me pede chiclé

Depois de uma noite sem dormir, acordei de novo bem depois do meio-dia. E tive, dessa vez sim, sonhos muito bizarros, tão bizarros que não consigo nem colocar em palavras – como descrever aquela mistura de liteira com cesto de supermercado, coberta por um mosquiteiro, em que tive que viajar por algum motivo que agora me escapa?

Mas o mais engraçado é o que aparece depois, do nada, durante o dia. Estava limpando a casa (e isso começa pela bolsa) quando lembrei que, noite passada, Deus me pediu um chiclé. Eu olhei na minha bolsa, tirei aquele Trident de um mês atrás (fora da caixinha, todo amassado e nojento) e ofereci para ele. “Tá meio melequento, pode ser?” E ele olhou com uma cara meio de hmpf e disse “Tá, dá aqui”.


Ah, e é verdade: ele é velhinho e tem uma barba branca muito comprida. Eu vi.

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