Ou Da incrível capacidade de começar escrevendo uma coisa, dar a volta, terminar em outra e não dizer nada (além de ignorar o significado das palavras “reescrever”, “apagar” ou, pior ainda, “publicar”)
Uma das coisas que acontecem quando se trabalha em casa é perder a noção dos feriados (ainda mais se você trabalha para americanos; americanos não parecem ter feriados nunca, apesar de terem as férias mais flexíveis que já vi).
Bem, mas os ovinhos já estão pendurados por aí há algum tempo, o chocolate derretido lambuzando o papel alumínio e ganhando aquele formato ovo-com-dedadas, e isso quer dizer que tá, veio cedo, mas taí a Páscoa. E isso, por sua vez, me lembra temperaturas mais amenas, ou seja, temperaturas normais para pessoas normais. E então, finalmente, voltarei a andar na rua, sairei sem precisar passar protetor até o dedão, usarei o cabelo solto, minhas quedas de pressão serão bem menos freqüentes, minha conta de luz despencará, eu poderei me sentir limpa sem precisar de três banhos, meu corpo e minha mente voltarão a funcionar e, por fim, poderei reclamar de outras coisas que não a temperatura.
Bem, essa última parte deve durar só até o friozão. Porque, mesmo que em escala bem menor, eu também reclamo do frio excessivo. Mas isso é só porque o brasileiro desconhece a calefação.
[pausa para se dar conta de que]
Ok. Eu também reclamo da calefação. Mas é só porque as pessoas não sabem usar.
E o problema não é que eu seja reclamona. As pessoas é que levam minhas reclamações a sério demais. Não que não sejam sérias, mas.
[acabo de adicionar “reclamona” ao meu dicionário do Word. Acho que não tenho mais muitos argumentos. Hora de parar. Chega. Vou dormir. Hm, ar-condicionado no máximo!]
sexta-feira, 21 de março de 2008
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