Sabe quando tu passa tanta fome, por tanto tempo, que acaba ficando enjoado?
Agora eu caio de sono e não consigo dormir. Agora eu deito e meu coração dispara, eu viro e desviro, repassando mentalmente todas as minhas listas de o que fazer hoje, o que fazer em breve, o que fazer quando tiver tempo, o que fazer antes de.
Saudade do tempo em que era só inclinar a cabeça e ploft.
segunda-feira, 31 de março de 2008
itens enviados
"Eu cheguei a pedir o cu do Chile chileno", foi o que tu disse no meu sonho. Mas com Chile tu queria dizer "canguru".
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itens enviados,
sonho recheado
meu professor de física do segundo grau era a cara do chuck norris
1. Entre no Google.
2. Digite "find chuck norris".
3. Clique em Estou com sorte/I'm feeling lucky.
2. Digite "find chuck norris".
3. Clique em Estou com sorte/I'm feeling lucky.
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alguém me disse,
observação inútil,
supimpa
quinta-feira, 27 de março de 2008
barba, cabelo e fofoca
Toda mocinha, fui fazer as unhas. Não é uma coisa que eu faço com a freqüência que gostaria, principalmente por dois motivos.
Primeiro, porque não tenho paciência nem para ficar dando a patinha, nem para virar melindrosa balançando as franjas com as mãozinhas para cima enquanto o esmalte seca.
Segundo, porque entro no lugarzinho bagaceiro da esquina e a manicura – que eu só havia visto uma vez antes disso – me recebe com um “E aí, guria? Me conta as novidades!”
Novidades? Eu não preciso, e nem quero, ir fazer as unhas para ficar falando da minha vida. Para isso eu tenho um blog, ora.
Primeiro, porque não tenho paciência nem para ficar dando a patinha, nem para virar melindrosa balançando as franjas com as mãozinhas para cima enquanto o esmalte seca.
Segundo, porque entro no lugarzinho bagaceiro da esquina e a manicura – que eu só havia visto uma vez antes disso – me recebe com um “E aí, guria? Me conta as novidades!”
Novidades? Eu não preciso, e nem quero, ir fazer as unhas para ficar falando da minha vida. Para isso eu tenho um blog, ora.
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mutley faça alguma coisa,
ora pílulas,
são coisas da vida
quarta-feira, 26 de março de 2008
ora, pílulas!
Faz tempo que não durmo, muito menos direito. All work and no play. E hoje seria minha primeira tarde com umas três horas livres para aquela soneca gostosa.
Por via das, 11h, checar e-mails rapidinho. Ih, trabalho. Mesmo sendo pouca coisa, eu precisava dormir. Melhor dizer não. Mas era amiga de um amigo, então não apenas topei fazer, como ainda arredondei com um DESCONTO.
Para quando ela precisa, mesmo? Ah, para ontem. Não, com “para ontem” não trabalhamos, pelo menos enquanto eu não for amiga do Doc Brown. Mas tudo bem, eu entrego hoje à noite, pode ser? Não, ela quer para a hora do almoço. Mas já passou do meio-dia! E a moça larga “Ah, mas isso ela faz em cinco minutos”. Como? COMO? Eu tô aqui disposta a fazer CARIDADE e ela acha que uma tarde inteira trabalhada com pressa são cinco minutos?
No cu! Hmpf.
Por via das, 11h, checar e-mails rapidinho. Ih, trabalho. Mesmo sendo pouca coisa, eu precisava dormir. Melhor dizer não. Mas era amiga de um amigo, então não apenas topei fazer, como ainda arredondei com um DESCONTO.
Para quando ela precisa, mesmo? Ah, para ontem. Não, com “para ontem” não trabalhamos, pelo menos enquanto eu não for amiga do Doc Brown. Mas tudo bem, eu entrego hoje à noite, pode ser? Não, ela quer para a hora do almoço. Mas já passou do meio-dia! E a moça larga “Ah, mas isso ela faz em cinco minutos”. Como? COMO? Eu tô aqui disposta a fazer CARIDADE e ela acha que uma tarde inteira trabalhada com pressa são cinco minutos?
No cu! Hmpf.
terça-feira, 25 de março de 2008
Acudam!
Tem uma barata morta deitada de costas no corredor. Na frente das portas do banheiro e do quarto. Em algum momento, e em breve, precisarei usar tanto um quanto o outro.
ALGUÉM precisa tirar aquele corpo dali.
Até porque, mesmo se eu dormir no sofá e fizer xixi no tanque, amanhã eu vou acordar e ela ainda estará ali. Bom, espero que pelo menos eu acorde -- porque com essa nuvem de inseticida, sei não.
ALGUÉM precisa tirar aquele corpo dali.
Até porque, mesmo se eu dormir no sofá e fizer xixi no tanque, amanhã eu vou acordar e ela ainda estará ali. Bom, espero que pelo menos eu acorde -- porque com essa nuvem de inseticida, sei não.
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mutley faça alguma coisa,
strychnine in the guacamole
sábado, 22 de março de 2008
casadellibro.com
Desde 1923, tu librería de confianza y tu compra segura de libros en Internet
http://www.casadellibro.com/
http://www.casadellibro.com/
sexta-feira, 21 de março de 2008
add to dictionary
Ou Da incrível capacidade de começar escrevendo uma coisa, dar a volta, terminar em outra e não dizer nada (além de ignorar o significado das palavras “reescrever”, “apagar” ou, pior ainda, “publicar”)
Uma das coisas que acontecem quando se trabalha em casa é perder a noção dos feriados (ainda mais se você trabalha para americanos; americanos não parecem ter feriados nunca, apesar de terem as férias mais flexíveis que já vi).
Bem, mas os ovinhos já estão pendurados por aí há algum tempo, o chocolate derretido lambuzando o papel alumínio e ganhando aquele formato ovo-com-dedadas, e isso quer dizer que tá, veio cedo, mas taí a Páscoa. E isso, por sua vez, me lembra temperaturas mais amenas, ou seja, temperaturas normais para pessoas normais. E então, finalmente, voltarei a andar na rua, sairei sem precisar passar protetor até o dedão, usarei o cabelo solto, minhas quedas de pressão serão bem menos freqüentes, minha conta de luz despencará, eu poderei me sentir limpa sem precisar de três banhos, meu corpo e minha mente voltarão a funcionar e, por fim, poderei reclamar de outras coisas que não a temperatura.
Bem, essa última parte deve durar só até o friozão. Porque, mesmo que em escala bem menor, eu também reclamo do frio excessivo. Mas isso é só porque o brasileiro desconhece a calefação.
[pausa para se dar conta de que]
Ok. Eu também reclamo da calefação. Mas é só porque as pessoas não sabem usar.
E o problema não é que eu seja reclamona. As pessoas é que levam minhas reclamações a sério demais. Não que não sejam sérias, mas.
[acabo de adicionar “reclamona” ao meu dicionário do Word. Acho que não tenho mais muitos argumentos. Hora de parar. Chega. Vou dormir. Hm, ar-condicionado no máximo!]
Uma das coisas que acontecem quando se trabalha em casa é perder a noção dos feriados (ainda mais se você trabalha para americanos; americanos não parecem ter feriados nunca, apesar de terem as férias mais flexíveis que já vi).
Bem, mas os ovinhos já estão pendurados por aí há algum tempo, o chocolate derretido lambuzando o papel alumínio e ganhando aquele formato ovo-com-dedadas, e isso quer dizer que tá, veio cedo, mas taí a Páscoa. E isso, por sua vez, me lembra temperaturas mais amenas, ou seja, temperaturas normais para pessoas normais. E então, finalmente, voltarei a andar na rua, sairei sem precisar passar protetor até o dedão, usarei o cabelo solto, minhas quedas de pressão serão bem menos freqüentes, minha conta de luz despencará, eu poderei me sentir limpa sem precisar de três banhos, meu corpo e minha mente voltarão a funcionar e, por fim, poderei reclamar de outras coisas que não a temperatura.
Bem, essa última parte deve durar só até o friozão. Porque, mesmo que em escala bem menor, eu também reclamo do frio excessivo. Mas isso é só porque o brasileiro desconhece a calefação.
[pausa para se dar conta de que]
Ok. Eu também reclamo da calefação. Mas é só porque as pessoas não sabem usar.
E o problema não é que eu seja reclamona. As pessoas é que levam minhas reclamações a sério demais. Não que não sejam sérias, mas.
[acabo de adicionar “reclamona” ao meu dicionário do Word. Acho que não tenho mais muitos argumentos. Hora de parar. Chega. Vou dormir. Hm, ar-condicionado no máximo!]
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quinta-feira, 20 de março de 2008
someone call the doctor
Sabe aquele piuzinho de celular com bateria fraca? Estou ouvindo um desses dentro de casa e não é o meu telefone. Já revirei bolsa, escaneei a casa atrás de eletrônicos que pudessem piar, mas nada.
Me diz que eu não estou louca.
Me diz que eu não estou louca.
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lelé da cuca,
paranóia
encontrei hoje minha professora do pré-B
E foi mais forte do que eu: chamei ela de TIA.
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make me blush,
são coisas da vida
default search bus
Eu juro que li GOOGLE no letreiro do ônibus. A prova da minha sanidade é que não foi esse que eu peguei.
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lelé da cuca
"mas isso é um microconto!"
O pior é que ainda não sei se a invasão de abelhas foi real, sonho ou delírio de morta-viva.
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alguém me disse
quarta-feira, 19 de março de 2008
Hein?
Madrugada. Paulo Henrique Amorim, enquanto eu estava na cozinha:
"Hoje, no [programa tal da Record] nós vamos ver o trabalho da polícia para aprender o alemão..."
Mas é claro, quem não t... ahn? Ah, sim. Prender o Alemão.
Impressionante o que eu ando PROJETANDO por aí.
"Hoje, no [programa tal da Record] nós vamos ver o trabalho da polícia para aprender o alemão..."
Mas é claro, quem não t... ahn? Ah, sim. Prender o Alemão.
Impressionante o que eu ando PROJETANDO por aí.
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o alemão é uma parada,
paranóia
segunda-feira, 17 de março de 2008
ninguém mandou calcular
Não é nada, não é nada, mas lá se foram mais de mil reais.
E agora eu tenho certeza de que no país, na cidade, no bairro onde eu vivo, não dá para andar DUAS QUADRAS na rua, à noite. Antes eu não gostava de andar de noite sozinha, agora não gosto nem de andar com mais gente.
Pois bem. A partir de agora, quando precisar andar DUAS QUADRAS para chegar em casa, vou pegar um táxi. É ridículo, mas às vezes cinco reais pagam mil.
E agora eu tenho certeza de que no país, na cidade, no bairro onde eu vivo, não dá para andar DUAS QUADRAS na rua, à noite. Antes eu não gostava de andar de noite sozinha, agora não gosto nem de andar com mais gente.
Pois bem. A partir de agora, quando precisar andar DUAS QUADRAS para chegar em casa, vou pegar um táxi. É ridículo, mas às vezes cinco reais pagam mil.
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paranóia,
strychnine in the guacamole,
tu me agrada
sábado, 15 de março de 2008
cai, cai, balão
Está provado. Eu sou mesmo muito bobinha.
Eu, a menina que tinha medo de balões. (Tá, ainda tenho um pouco. Mas não vem ao caso.)
Eu, aqui, num sábado, trabalhando nesse texto que em determinado momento fala sobre parafilias. De repente, pesquisando um termo aqui, outro ali, caio lá: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fetiche_por_bal%C3%B5es. Eu sou a única que não sabia da existência disso?
E a coincidência: hoje mesmo troquei minha fotinho no MSN para esta, da Camilla Akrans.
Eu, a menina que tinha medo de balões. (Tá, ainda tenho um pouco. Mas não vem ao caso.)
Eu, aqui, num sábado, trabalhando nesse texto que em determinado momento fala sobre parafilias. De repente, pesquisando um termo aqui, outro ali, caio lá: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fetiche_por_bal%C3%B5es. Eu sou a única que não sabia da existência disso?
E a coincidência: hoje mesmo troquei minha fotinho no MSN para esta, da Camilla Akrans.
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morro e não vejo tudo
quarta-feira, 12 de março de 2008
because if they take my stapler then I'll set the building on fire
Quando a pessoa começa a escrever GROUNDBACK, em vez de background, é porque a pessoa está mesmo cansada. Quando a pessoa vira dias e noites trabalhando e, quando finalmente pára, fica completamente sem saber o que fazer, é porque realmente deixou a vida na gaveta. E quando, enfim, a pessoa reencontra a vida, lá vem mais. E mais. E... ufff.
Mas eu não estou reclamando. Quer dizer, estou, mas isso me paga e o dinheiro vem bem. Só fiquei triste por ter que abortar a missão dessa noite, Roberto Carlos com champagne jogada no chão (eu jogada, não a bebida).
E eu não troco minha vida de autônoma, ou informal, ou freelancer, como quiser, por nenhuma carteira assinada (mesmo com a impressão de que essas pessoas trabalham muito menos). Office Space não me deixa esquecer. Grande Milton.
Mas eu não estou reclamando. Quer dizer, estou, mas isso me paga e o dinheiro vem bem. Só fiquei triste por ter que abortar a missão dessa noite, Roberto Carlos com champagne jogada no chão (eu jogada, não a bebida).
E eu não troco minha vida de autônoma, ou informal, ou freelancer, como quiser, por nenhuma carteira assinada (mesmo com a impressão de que essas pessoas trabalham muito menos). Office Space não me deixa esquecer. Grande Milton.
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terça-feira, 4 de março de 2008
falando em wishlist,
tenho namorado este aqui:
Talvez assim, com um despertador bem barulhento, estrategicamente colocado longe da cama, eu tenha um pouco mais de facilidade de acordar. E então poderei me sentir menos culpada do que hoje, por exemplo, quando deveria ter acordado às 7h, mas só acordei depois do meio-dia -- com o celular aberto na minha mão, embaixo do travesseiro, e sem a menor lembrança de ter desligado o outro despertador.
Acho que terei que apelar mais uma vez a telefonemas matutinos de amigos. Pelo menos um telefone fiasquento eu tenho.
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tu me agrada,
wishlist
segunda-feira, 3 de março de 2008
"Apple iPhone DESLOQUEADO..."
Anúncio do Mercado Livre no msn. Adoro erros de revisão.
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observação inútil
psychotherapy
Por algum motivo que poderia render várias sessões de terapia, tenho vasculhado a casa dos meus pais atrás de coisas arrecadáveis – livros, elepês, panelas, comida, etc. Até meus dentes de leite eu já encontrei.
Em um desses dias de pilhagem, entrei em meu ex-quarto e dei de cara com o pôster de Psicose cuja existência já me era ignorada. O mais engraçado, lembrei, é que ele ficava na cabeceira da minha cama. O que será que o Feng Shui diria a respeito?
É claro que o pôster também foi para a sacola. E acabo de pendurá-lo no escritório, bem na minha frente. Acho que as loiras apavoradas podem me servir de incentivo em momentos difíceis. Marion, você não devia ter fugido assim do trabalho. Bad bad girl.
Em um desses dias de pilhagem, entrei em meu ex-quarto e dei de cara com o pôster de Psicose cuja existência já me era ignorada. O mais engraçado, lembrei, é que ele ficava na cabeceira da minha cama. O que será que o Feng Shui diria a respeito?
É claro que o pôster também foi para a sacola. E acabo de pendurá-lo no escritório, bem na minha frente. Acho que as loiras apavoradas podem me servir de incentivo em momentos difíceis. Marion, você não devia ter fugido assim do trabalho. Bad bad girl.
Ok, chega. Hora de voltar ao trabalho.
domingo, 2 de março de 2008
one, two, three, four!
Ah, um dia há de ter fim minha saga atrás de uma camiseta preta dos Ramones. Uma coisa tão simples! Todo camelô devia ter. Mas o povo prefere Bob Marley e Raul Seixas, fazeroquê.
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