domingo, 27 de janeiro de 2008

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Paranóia

What the Duck.

Vou acordar ótima

São 2h da manhã, estou patinando sobre processos de padronização internacional de formatos de arquivo, e um maldito vizinho resolve ouvir música nativista na última voltinha do botão do volume. E ele canta junto.

E agora a música fala em oooô, feliicidade! Por quê, meu deus, por quê?

Um caramelo para quem adivinhar como estará meu humor amanhã de manhã.

Grfff.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Mae West versão drag

E aqui Craig Russell numa ótima performance como Mae West, em uma cena do filme Outrageous (coisas que a gente só encontra em balaios de lojas legais em Nova York). Dizem que ele trabalhou como secretário dela por um tempo, o que explica muito.

Mais sobre o filme aqui.

come up and see me sometime

Mae West e Cary Grant. Ótima cena, mas não consigo postar direto aqui.

"Oh, you can be had!"

domingo, 20 de janeiro de 2008

who the fuck

Adoro essa música, adoro esse clipe.

sábado, 19 de janeiro de 2008

ALToids

Você provavelmente conhece essas balinhas chamadas Altoids, feitas no Reino Unido, que vêm em latinhas lindas, e que são muito boas, mas que as pessoas compram só por causa da lata. Bem, existem vários tipos de Altoids (e várias latinhas diferentes). Um deles é este aqui embaixo:

Repare nas balinhas.

Pois bem, no começo de 2005, em uma viagem aos Estados Unidos, comprei uma latinha dos tais Apple Sours. Na foto seguinte, a lata que comprei:


Por algum motivo, esta lata foi parar dentro de uma gaveta na cozinha. E foi esquecida. E foi encontrada na última semana, depois de quase três anos, neste estado:


Lembra das balinhas?


Post bobo, eu sei. Mas achei a coisa toda tão interessante que precisei compartilhar. E é claro que eu vou guardar a latinha.

can you hear, can you hear me now?

Rocky Raccoon, o próprio, se fode no final. Eu sempre achei que me foderia no final. Mas não.

I'm coming up man-size.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

he knows one day he just could become...

essa é velha, mas eu adoro.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Thundercats meets Goodfellas

puta que me pariu.

Não gosto de ficar postando coisas dos blogs de outras de pessoas, afinal, cada blog tem seu dono e, enfim. Mas sabe quando as coisas caem na tua mão e a sensação que tu tem é “ei! como é que ela adivinhou?”.

Começa assim:

CHEGA

tafe tafe tafe, uma vez em cada bochecha, com a palma e as costas da mão. recomponha-se, chica. levanta desse sofá, larga esse cigarro, joga fora essa caixa de pizza e junta esse tapete de jornais. e dá um jeito de colar o box do banheiro.


CHE
GA.

e termina lá, ó.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

nunca vou entender

Foto: Melanie Pullen


































I won’t answer the phone. I won’t open the door for anyone to come in, neither for me to get out. I’ll just lie down on my bed, counting every imperfection on the ceiling, wrapping a strand of hair around my index finger and then smoothing it with the tip of my thumb. The sound of this sweeping will calm me down. And then I’ll just wait. I don’t want to remember, I don’t want to imagine, I just want my mind to be blank. It will be as white as the ceiling, and although there are also imperfections in it I won’t count them. Then my mind will be forgiven, absolved, freed. And I’ll keep waiting.

ótima cena. ótima.

Tem uma coisa que me irrita um pouco em filmes: em determinado momento o carinha sempre vai aparecer cantando ou dançando. Puxa, como a vida é divertida, as pessoas dirigem cantando e são felizes dançando no quarto (onde sempre aparece alguém de surpresa, claro).

Mas aqui não. Essa cena é linda. E não sobra no filme, pelo contrário.

Ok, já deu para entender que esse é um dos meus filmes preferidos.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Resolução de ano novo #3: fechar a boca.

Não, eu não vou parar de comer nem vou fazer a dieta da Luciana Gimenez. Não é disso que estou falando. Vou fechar a boca para ver se paro de falar demais.

Pena é que resoluções de ano novo não são retroativas.

Wash it out, wash it out, wash it out.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

a woman in the sun

Mesmo para quem adora arte, são poucas as obras que te puxam pelo braço enquanto tu anda pelo museu, apertam teus ombros, te sacudindo, olham bem na tua cara e dizem “agora tu vai ficar ali olhando para mim por um bom tempo, vai sair do museu comigo na cabeça e nunca mais vai me esquecer”.

E sabe que a gente não esquece mesmo? Pois essa aqui me segurou e me fez voltar umas três vezes para a salinha pequena em que ela estava, num canto do Whitney: A Woman in the Sun (1961), do Edward Hopper. E olha que eu nem sou muito fã do cara.



Eu não vou ficar aqui falando sobre a tela, quem sou eu. Mas separei um trechinho de um texto que fala, se alguém tiver saco de ler:


“If Degas' figures represent a pure life of the senses, Hopper's women, like Homer's, represent the life of the mind, the soul, and the imagination. Though we cannot see the window through which the woman is looking in A Woman in the Sun, our eye is carried out through the window to her left to the line of hills outside of her room, as a visionary release from the physical confinements of the room and the shallow perspectival space of the painting itself. The lovely roundness and greenness of those hills (in contrast to the sharp, gray, rectilinearity of the boxlike room) is something this woman participates in, Hopper shows us in two different ways: not only by making their curves echo the curves of her breasts, buttocks, and thighs, but additionally by making the patch of floor she stands on take on the same green hues as the outdoor scene. If one wanted further confirmation of the figure's imaginative participation in the pastoral world beyond the walls of the room in which she stands, it is given by the evidence of the breeze that bathes her body (apparent in the blowing of the curtain she faces). Just as in his Evening Wind etched forty years earlier, Hopper uses the presence of the breeze, as it is represented by the movement of the curtains, to draw the mind of the viewer and the imagination of the work's figure outward, outside of her physical confinements. (This is a use of the wind in a painting that Hopper very likely learned from Homer, who does much the same thing by representing the way the breeze blows the clothing of many of his figures.)”

Ray Carney em American Vision

Ah, eu também chamaria a atenção para os sapatos ao lado da cama.

querido diário, hoje o renato me disse “oi” e eu quase tive um treco

É, eu sei. Este blog está cada vez mais querido-diário. Daqui a pouco vou começar a escrever como a mocinha lá de baixo: “Oiiiii....bloguinho fofo...tx amu ta??”

Foda-se. Escrevo para mim e não para vocês, sua meia dúzia de leitores! Hmpf.

(Ih, tava lá alegrinha e contente, de repente ficou toda rebel rebel. Ui!)

and I feel so gay in a melancholic way

Incrível como dois dias na praia conseguiram me acalmar.

parênteses
Caso você me conheça, caro leitor, não precisa esfregar os olhos. PRAIA, isso mesmo, p-r-a-i-a. Na verdade, não sei por que o estranhamento. Todas as pessoas com quem comentei sobre essa escapada ao litoral não fizeram nada menos do que um AHN?, mas deveriam saber que eu sempre vou à praia. Digo, todos os anos. Claro, eu não brinco de espetinho na beira do mar, não jogo frescobol (ha! isso ainda existe?) nem freqüento mais a SAMAR (ai, como a juventude pode ser motivo de vergonha um dia). Mas acho uma maravilha poder ficar balançando numa rede com aquele ventinho gostoso na cara.
fecha parênteses

Estava um pouco receosa de que meu ESTADO DE NERVOS* fosse até piorar, afinal, eu estava na casa dos meus pais. Nada que uns livros e um i-pod não resolvam. E no fim nem precisou muito, porque eu estava ocupada demais comendo, dormindo, comendo, dormindo, comendo etc.

Cheguei até a colocar mais do que os pés (e ui!) na água, e devo dizer que a água estava quentinha. Esqueci de mencionar: litoral norte gaúcho.

E o melhor de tudo: a temperatura. Ah, a temperatura! Passar o dia seca, dormir por preguiça e não porque a pressão te derruba, não ficar enjoada, enfim.

E só me dei conta de que tudo isso me fez bem hoje de manhã, quando escolhi Sylvia Telles para tomar café comigo.

Farei isso mais vezes. Se conseguisse um jeito de conectar, poderia até passar mais tempo na praia, trabalhando de lá. Ok, não vamos exagerar.


* pronto, comecei a usar Caps Cardoso.

sábado, 5 de janeiro de 2008

bom, chega neh??se alguém ler td isso vai ser um milagre...enfim, era isso...

Às vezes me sinto uma velha amargurada que fica com aquele papinho de "no meu tempo não era assim" e "onde é que esse mundo vai parar". Mas aí, pesquisando alguma coisa nada a ver (nada a ver mesmo: Andrew Wiles e o teorema de Fermat), chego nisso aqui:


[+] quinta-feira, 11 de novembro de 2004 [+]

Oiiiii....bloguinho fofo...tx amu ta??nossa q fase de carência é essa??hehehe...bom, vim aki pra contar das ultimas novis neh....pq fui escrever lá no flog mas daí eu perdi o texto...e fikei com preguicinha de escrever td de novo...e ate pq a aula tava akbando e tinha q atualiza ligeiro...bom, minha vida ta dum jeito q nunca pensei q fosse viver...o tempo ta passando, eu observo ao meu redor e parece q nada é o q aparenta...sabe qkela fase em q vc sente uma insegurança, um medo de arriscar, de realizar seus sonhos??é....é +ou- assim q eu to me sentindo....mas, enfim, vim pra contar coisas boas....esse finde q passou (6 e 7 de novembro)a gente, a galera da minha turma do jazz, fomos para Blumenau no Festival de Dança de lá....e tava taooooo bom...hehehe....então, chegamos lá e tava quente pra caramba...nossa...sem noção, daí fomos no shopping almoçar e depois fomos para o teatro, ensaiar...meuuuuuu...q teatro mais lindo, (eu e a Gabi já combinamos de fazer um espetáculo la...ela como diretora e eu como atriz principal...huahuahuahu), o nome do é Teatro Carlos Gomes....mta emoção em estar lá, dançar, estar num palco dakeles....show.....ta, daí o ensaio foi uma merda....levamos uma bronca enorme da Rê...ta, daí fomos pro alojamento, tosco, com chuveiro frio e sem luz, encontramos um grupo q competiria com a gente...ta, arrumamos as coisas, nos arrumamos e fomos pro festival...daí chegou a nossa hora...e pó, eu errei feio uma saída de palco...deixei de entrar na hora certa pq não dava mais tempo...ta, td bem...não foi taoooo feio assim, pq teve gente (Ana ) q nem percebeu isso...tadinha ela não pôde dançar essa coreografia (Preenchendo espaços)...por causa do pezinho....q já ta bemmm melhor...ta, daí fomos numa pizzaria la....q tava bemmm divertido, ate o Luis foi...hehehee nos empanturramos neh??hehehe...daí fomos pro alojamento, e todas estávamos mtooo cansadinhas e felizes...dormimos como anjinhos...hehehe....(teve gente q ate deu gargalhada durante o sono neh Lele???)então, acordei com uma surpresa desagradável, mas isso não é necessário dizer aki pq é um tanto estranho fala disso aki...ta, eu e a Lele fomos tomar banho e daí a gente tomou café...hehehe....daí fomos pro shopping almoçar de novo...e tava divertido neh??comemos no Mc e fomos na net do Mc....e ate disparamos o alarme do shopping neh Lele??pq tinha gente q keria tira foto com o papai Noel de gesso e pulou akelas cerquinhas em q tem placa q diz: “não ultrapasse”...e o alarme disparou...huahuahua....foi mto cool...hehe...ta, daí fomos pro ensaio, e erramos um poko neh gurias??mas enfim, o bom é q fomos bem aplaudidas no ensaio, ficamos ate surpresas...recebemos elogios de todos...essa dança (Tchê) é mto legal, bonita e tem td a ve com a nossa turma...ta, daí voltamos pro alojamento, fikamos vadinado, lendo CAPRICHO, tirando sarro das coisas ridiculas q eles escrevem, comemos, descansamos e começamos a arrumar nossa coisas e nos arrumamo para dançar...ta, daí carregamos o busao do Luis...hauhaua...e fomos pro festival...chegando lá, fomos nos aquecer, alongar, enfim, nos preparar psciologicamente....ta, daí fomos chamadas pra ir esperar la atrás do palco e não parávamos de nos sacudir...parecia q estávamos levando um choque...e foi assim ate o fim da coreografia...nem nas coxias a gente parava quietas...ta, daí chegou na horas da fila, e erramos ela de novo...em Santos a gente já tinha errado...e saímos das coxias xingando td e dizendo q fikou medonho, feio, q fizemos merda e tals....um stress...mas, não sabíamos oq iria acontecer...logo nas coxias recebemos elogios e cosias boas a respeito da coreografia...e daí, não parou por aí...por onde passávamos recebíamos milhões de elogios e tals...e daí qnd a Rê veio falar com a gente ela tinha um brilho lindo nos olhos...ela tava mto feliz, dizendo q tinha recebido mtos elogios e tals...vixiiii...tanta coisa q não vo escrever aki...bom...daí esperamos o resultado...e...FICAMOS EM 1o!!!!!!Nossa foi mta felicidade...nem acreditávamos...ta, mas o melhor estava por vir...no final do festvial eles entregariam um premio de R$1.000,00 para o grupo q tivesse a maior nota de todos q competiram em todo o festival...e daí, falava q a maior nota foi 29,17 ( o máximo era 30), daí a gente pensou, “meooo...qm são os fodao q conseguiram td isso???” e adivinhem??SIM, NÓS FOMOS OS MELHORES....nós tivemos a maior media, de todos q dançaram la...quase tivemos um ataque...heheh...mta alegria e o esforço e ensaios recompensados...hehehe...então, daí ontem de tarde fui no dentista...e daí eu pensei q ia ser uma manutenção normal...mas....eu tirei o aparelho!!!viaaaa....ihuuuu....eu gostei, mas to falando td xiado ainda...hehehe...e hj vamo td pra Mafra na 2a Revestiba...hehehe...bom, chega neh??se alguém ler td isso vai ser um milagre...enfim, era isso...bjos pra todos....
+ por *_Zan_* às 13:05:45



Ok, eu sei que tenho um blog "querido diário" em que escrevo bobagens que só interessam a mim (ou não, porque interessa a mais gente também, mas enfim). E, apesar de ser de uma época anterior a esse dialeto esquisito aí de cima, lembro bem que grande parte dos meus colegas não sabia escrever. Mas pelo menos eles não escreviam. E aqui a questão não é nem "saber escrever", ou pelo menos respeitar as regras mais gerais da gramática. Lendo isso dá para tentar acompanhar o pensamento da pessoa e, se o pensamento da pessoa é isso, deus-me-livre-e-guarde.

E, claro, isso não é novidade nenhuma, mas eu continuo me assustando cada vez que me deparo com um, er, texto desses. E depois é a Capricho que escreve coisas ridículas. Até concordo, mas ainda prefiro a Capricho.

Tsc, tsc. Esses jovens de hoje em dia...

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Nem sempre é tão fácil elaborar as resoluções de ano novo


Por Fuffer, uma moça simpática que faz ótimos cartoons.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Resolução de ano novo #2

I will not obssess.
I will not obssess.
I will not obssess.
I will not obssess.
I will not obssess.
I will not obssess.
I will not obssess.
I will not obssess.
I will not obssess.
I will not obssess.
I will not obssess.
I will not obssess.
I will not obssess.
I will not obssess.
I will not obssess.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Resolução de ano novo #1: beber menos

Bebida destrói o fígado, aumenta retenção de líquido (pança!), custa caro (porque eu ainda prefiro champs a schnapps), altera efeitos de medicação e me faz falar demais.

Além disso, quando resolvo fazer festinha de ano novo em casa, os convidados não conseguem entrar porque a anfitriã já capotou no sofá e não ouve campainha nem telefone. Provavelmente por isso escolhi “beber menos” como resolução de ano novo #1.

E como diria o pessoal do Abba*,

No more champagne
And the fireworks are through
Here we are, me and you
Feeling lost and feeling blue
It's the end of the party
And the morning seems so grey
So unlike yesterday
Now's the time for us to say...

Happy new year
Happy new year
May we all have a vision now and then
Of a world where every neighbour is a friend
Happy new year
Happy new year
May we all have our hopes, our will to try
If we don't we might as well lay down and die
You and I

Sometimes I see
How the brave new world arrives
And I see how it thrives
In the ashes of our lives
Oh yes, man is a fool
And he thinks he'll be okay
Dragging on, feet of clay
Never knowing he's astray
Keeps on going anyway...

Happy new year
Happy new year
May we all have a vision now and then
Of a world where every neighbour is a friend
Happy new year
Happy new year
May we all have our hopes, our will to try
If we don't we might as well lay down and die
You and I

Seems to me now
That the dreams we had before
Are all dead, nothing more
Than confetti on the floor
It's the end of a decade
In another ten years time
Who can say what we'll find
What lies waiting down the line
In the end of eighty-nine...

Happy new year
Happy new year
May we all have a vision now and then
Of a world where every neighbour is a friend
Happy new year
Happy new year
May we all have our hopes, our will to try
If we don't we might as well lay down and die
You and I


* nada como começar o ano na cafonice!